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Ex-volante Ricardinho comenta drama do Brasileiro de 1997 e vê momento atual bem diferente



Com 15 títulos conquistados com a camisa do Cruzeiro, Ricardinho é o jogador recordista de taças na história celeste. Presente na campanha do ano de 1997, que começou com os triunfos no Campeonato Mineiro e da Copa Libertadores e terminou na luta contra o rebaixamento no Nacional e perda do Mundial Interclubes para o Borussia Dortmund, o volante considera o atual momento da Raposa, de briga contra a queda, diferente daquela ocasião quando a equipe celeste escapou na última rodada do Brasileiro.

"A situação daquela época era totalmente diferente. Fomos campeões mineiros e da Libertadores e o time começou a cair de rendimento. Se você relaxa com um elenco pequeno, você se complica. Aconteceu isso na época. Deixamos o foco do Brasileiro de lado por causa das conquistas do primeiro semestre. E quando acordamos, quase era tarde. Agora (2011) foi falta de estrutura na equipe. O time perdeu qualidade . E quando se viu perto da zona (rebaixamento) veio a pressão por causa da ameaça de cair", disse.

Apesar de considerar que houve perda de qualidade técnica no elenco atual, se comparado ao time que começou o ano, o atleta ressalta que a questão psicológica atrapalha muito mais o grupo. "Depois que você entra ou fica perto da zona de rebaixamento, você perde muito a confiança. Não é a parte técnica que é a pior. A pressão atrapalha demais. Você é cobrado por todos, em todos os lugares. O Cruzeiro precisa recuperar a confiança para reagir", afirmou. 

Outro fato citado por Ricardinho como responsável pela campanha ruim é a ausência do Mineirão. Para o jogador, equipes de ponta têm que jogar em estádios grandes e evitar viajar demais. "Não que a Arena do Jacaré seja ruim. Mas Cruzeiro e Atlético têm que jogar no Mineirão. O desgaste de viagem e deslocamento afeta muito os atletas. O Mineirão fez muita falta para as equipes mineiras", completou.

Livre da degola no Brasileiro de 1997

No Campeonato Brasileiro de 1997, o Cruzeiro escapou do rebaixamento na última rodada ao empatar com o Santos, na Vila Belmiro, por 2 a 2. Os tentos celestes foram marcados por Marcelo Ramos e Elivélton. O time era treinado por Nelsinho Baptista, que também foi o comandante do Mundial. Ainda que perdesse para o Peixe, a equipe não seria rebaixada por causa da combinação de resultados da rodada de encerramento (Empate do Bahia com o Criciúma e derrota do Bragantino para o Internacional).
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