Há 20 anos, o Cruzeiro fazia história na Supercopa dos Campeões da Libertadores - torneio disputado entre 1988 e 1997 somente com participação de equipes vencedoras da Taça Libertadores da América. Em 20 de novembro de 1991, a Raposa foi a primeira equipe brasileira a se sagrar campeã da Supercopa.
Curiosamente, seu adversário na final da Supercopa foi o mesmo do título da Libertadores, 15 anos antes - o River Plate (ARG). Depois de sofrer uma derrota por 2 a 0 em território argentino, o Cruzeiro venceu por 3 a 0 o jogo do Mineirão, diante de 67.279 pagantes. Um gol de Ademir e dois de Mário Tilico deram a conquista, até então inédita, para o futebol brasileiro. Comandado por Ênio Andrade, o time da final foi formado por: Paulo César, Nonato, Adilson, Paulão e Célio Gaúcho; Ademir, Boiadeiro e Luis Fernando (Macalé); Mário Tilico (Paulinho), Charles e Marquinhos.
A Supercopa dos Campeões da Libertadores era disputada em formato de mata-mata, sem o critério de gols marcados fora de casa como desempate (hoje comum em fases eliminatórias de competições). Além do River Plate (ARG), o Cruzeiro eliminou Colo Colo (CHI), Nacional (URU), Olímpia (PAR). Foram duas vitórias, quatro empates e duas derrotas - incluindo duas classificações com vitória nos pênaltis.
O Cruzeiro seria bicampeão da competição no ano de 1992. Somente o São Paulo, em 1993, seria outra equipe brasileira a vencer o torneio, que também tinha Santos, Flamengo e Grêmio (além de, em sua última edição, ter a participação do Vasco da Gama).
