Se o Cruzeiro carecia de um "cão de guarda" para proteger a defesa, Leandro Guerreiro se prontificou a fazer a função contra o Internacional, domingo, na Arena do Jacaré. Recuperado da lesão no joelho direito que o tirou dos gramados por quase dois meses, o volante espera fazer jus ao sobrenome e quer contagiar os companheiros.
- Acho que, mais do que nunca, temos que mostrar que cada um tem um guerreiro dentro de si. Tenho o guerreiro no meu sobrenome e quero honrar isso.
Leandro deixou o campo contra o Coritiba, no dia 21 de setembro, machucado. O jogador teve lesão no ligamento do joelho direito. Agora, ele volta ao time em meio à um turbilhão, já que é a primeira vez que a Raposa termina uma rodada na zona de rebaixamento nesta fase final (até a quinta rodada o time havia aparecido no Z-4 em quatro oportunidades).
Para ele, a pressão é normal, mas o time deve ter uma postura diferente daqui para frente.
- Pressão existe em qualquer lugar. Mas quem não quer ter pressão tem que jogar em equipe de menor porte. Pressão vai sempre existir. Temos que deixar toda a vaidade de lado para fazer bons jogos nesta reta final e tirar o Cruzeiro desta situação que não deveria estar.
Ao final do treinamento, o técnico Vágner Mancini conversou em separado por alguns minutos com ele, Roger e Fabrício, pilares da experiência no meio-campo. Leandro explicou o teor da conversa.
- O Mancini sempre vem conversando, falando que o momento é de experiência. Claro que é importante mesclar com juventude também. Temos que ter experiência. Vamos jogar contra uma equipe de muita qualidade, mas temos que fazer um bom jogo e conquistar a vitória.
Se servir de alento para o torcedor celeste, o Internacional foi uma das vítimas de Leandro Guerreiro no atual Brasileiro. Dos dois gols marcados pelo volante, o Colorado foi uma das equipes que sofreu com o jogador. O Vasco foi a outra equipe que levou gol de Guerreiro.