O abatimento de Vágner Mancini era visível em seu semblante após o empate, por 1 a 1, com o Atlético-PR, na Arena do Jacaré. Na entrevista coletiva, o treinador tentou explicar os motivos para o mal resultado e ressaltou que o cansaço dos jogadores complicou muito seus planos.
- O que eu temia aconteceu no jogo. Vários atletas retornando e fisicamente o time sentiu muito. Na verdade, fiz apenas uma troca, porque nas outras duas os atletas sentiram muito. Precisando ganhar em casa, e eu não quis tirar o Fabrício, porque ele também pediu (para sair). Então, fica difícil quando você tem que ganhar a partida e tem que mexer na parte defensiva. Ninguém entende, só a gente que está aqui.
Além do cansaço, Mancini voltou a falar no momento psicológico complicado pelo qual os jogadores passam. E citou uma peculiaridade no momento em que a equipe sofreu o gol.
- O equilíbrio emocional fala muito mais alto que outras coisas. O atleta não consegue desenvolver se não tiver equilíbrio emocional. E dentro de um jogo desse, onde você sabe que era de suma importância a vitória, e toma um gol num lance em que um atleta saiu de campo em função de uma chuteira... O árbitro paralisou o jogo, a chuteira não chegou e o Wellington acabou ficando de fora. E naquele setor nasceu a jogada do gol.
Apesar das justificativas, o treinador também mostrou que espera mais dos atletas em campo, já que para fugir do rebaixamento é preciso que cada um dê mais do que 100%.
- Nós temos que passar por cima de tudo na fase que a gente se encontra. O cara tem que entender que o 100% não é mais suficiente, tem que ser 150%, 200%. Felizmente, ainda só dependemos da gente e temos seis pontos a jogar.
E o próximo duelo será contra o Ceará, apenas um ponto e uma posição atrás da Raposa na tabela de classificação. A partida será no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, às 17h (de Brasília).