A tradicional camisa azul do Cruzeiro foi deixada de lado. Brigando contra o rebaixamento, a Raposa atuou nas últimas quatro partidas – contra Internacional, Avaí, Atlético-PR e Ceará – com seu uniforme reserva, todo branco.
E o resultado, se não foi o melhor possível, também não decepcionou. O Cruzeiro não perdeu nenhum desses quatro compromissos. A equipe conseguiu uma vitória sobre o Colorado e empatou as outras três partidas.
A preferência pelo segundo uniforme intriga o próprio Vágner Mancini. O técnico da Raposa não soube explicar a escolha pela vestimenta e também não sabe se no clássico contra o Atlético-MG, a equipe celeste irá, mais uma vez, abdicar da camisa azul.
- Sinceramente, não sei te dizer isso. Notei isso, fiz a pergunta a uma das pessoas, mas não tive respostas. Pode acontecer que no clássico se repita, porque dentro do futebol existe muita gente supersticiosa, mas não sei se vamos jogar de branco – comentou.
Seja de branco ou de azul, Mancini quer ver o Cruzeiro jogando um bom futebol. Com bom humor, o técnico brincou com a situação.
- Temos que jogar futebol. Se for para jogar de branco e ganhar, vamos mudar a camisa do Cruzeiro para a branca. Isso pode estar baseado nos adversários, de repente em uma sequência de quatro jogos sem derrota – concluiu.
A camisa branca do Cruzeiro foi criada na década de 50, para ser utilizada nos jogos noturnos. À época, a iluminação dos estádios era precária e o uniforme azul escuro celeste acabava atrapalhando a visão dos jogadores em campo.