Na manhã desta segunda-feira, o presidente do Cruzeiro rechaçava uma negociação com o Manchester City, da Inglaterra, envolvendo os atacantes Roque Santa Cruz e Leo, das categorias de base do clube. Agora, Gilvan de Pinho Tavares admite que a transação poderá evoluir e já define os termos para que isso aconteça.
O mandatário celeste quer condições financeiras vantajosas para liberar Leo e receber o paraguaio Santa Cruz, o que poderá dificultar a realização do negócio.
Gilvan de Pinho explica os termos: “Acontece o seguinte, o salário dele (Santa Cruz) é muito caro. Se fosse por empréstimo por um período para eles pudessem fazer uma avaliação do nosso atleta e compensassem pagando o salário dele, pode ser que a gente estude”, disse.
Além de exigir que a ida de Leo seja por empréstimo e os custos de salários sejam arcados pelo clube inglês, o presidente da Raposa não quer ver os direitos do seu jovem jogador com o preço previamente fixado, temendo a perda do camisa 9 por uma quantia baixa.
“A gente teria o interesse de colocar um jogador dessa faixa de idade na Europa. Isso pode acontecer desde que a gente não corresse o risco de perdê-lo ao mandá-lo com o preço dos direitos econômicos já estabelecidos”, explica.
Gilvan reafirma que a liberação de Leo em definitivo ou com o preço dos direitos fixado não vai acontecer. “Não existe essa possibilidade. Eles teriam que pagar os salários do Santa Cruz e o salário que fosse negociado com o Léo e seria apenas por empréstimo”.
Operação difícil?
Questionado sobre a viabilidade da transação, Gilvan de Pinho Tavares não se mostrou muito otimista. Ele acredita que os empresários de Roque Santa Cruz têm o interesse de colocar o jogador na mídia brasileira.
“Nesse período de falta de notícia no esporte, a imprensa fica disponível para esse tipo de notícia. O empresário está aproveitando esse momento e está fazendo bem, porque está divulgando o nome do jogador dele”.