Mais um capítulo envolvendo a permanência do meia Montillo no Cruzeiro. Nessa sexta-feira, o empresário do jogador, Sergio Irigoitia, afirmou que o valor pedido pelo clube para liberar o atleta, 15 milhões de euros (cerca de R$ 36,1 milhões), era irreal, o que parece ter desagradado ao presidente eleito do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares. Segundo o dirigente, a cifra está em contrato, e o clube não está disposto a aceitar um valor inferior a esse.
- Por esse valor, o presidente Zezé Perrella assinou um documento autorizando um empresário a negociar ele por 15 milhões de euros. Esse valor foi fixado num documento, e aqui no Brasil os clubes começaram a entender que o valor por ele era de 10 milhões de euros. Como os investidores tinham um percentual no Montillo, 40%, para o Cruzeiro sobraria 60%, e eles começaram a falar em 10 milhões de euros, mas nunca falamos nesse valor, mas sim em 15 milhões de euros.
Segundo Gilvan Tavares, mesmo se algum clube chegar ao valor que o Cruzeiro pede, ele não está inclinado a vendê-lo para algum clube brasileiro.
- Se o Cruzeiro achar valores econômicos dentro desse preço fixado, vamos ser obrigados a cumprir, porque já foi assinando um documento pelo presidente Perrella, que está saindo, e eu vou honrar esses compromissos. Agora, fora desse valor eu não sou obrigado a honrar e não tenho o menor interesse de vender o Montillo ou qualquer outro atleta do Cruzeiro para reforçar equipes do Brasil.
"Precisamos de dinheiro"
Prestes a assumir a presidência (o mandato começa em 2 de janeiro), Gilvan Tavares não esconde que o clube precisa de dinheiro em caixa. Porém, ele reforça a intenção de não vender nenhum atleta por valores baixos.
- O Cruzeiro precisa de dinheiro, mas tem que ser um valor suficiente para fazer caixa. (Com) valores insignificantes, ou muito abaixo do que valem, não vamos desfazer de nossos atletas.