Os sócios que se mantiveram fiéis ao programa de sócio do futebol criado em 2009 pelo clube terão benefícios no novo projeto. Isso significa que a modalidade atual será mantida para esses cruzeirenses: com a mensalidade em dia, o torcedor pode ir a todos os jogos em que o Cruzeiro for mandante, bastando apresentar o cartão de sócio. O que deve ser reajustado são os valores.
Já os novos associados pagarão uma mensalidade que dará prioridade e desconto na compra dos bilhetes. Esse modelo é parecido ao adotado pelo Internacional e já foi utilizado pelo próprio Cruzeiro, antes de 2009, com o nome de “Cartão 5 Estrelas”. A principal vantagem desse modelo é poder vender, posteriormente, os ingressos não reservados pelos sócios.
No modelo atual do “Sócio do Futebol” celeste, os bilhetes ficam reservados aos associados e não podem ser vendidos, mesmo que o sócio não compareça ao estádio. Por conta disso, o clube limitou, em 2009, a adesão a 20 mil sócios, que, na época, esgotou-se rapidamente. Com o fechamento do Mineirão e do Independência, começaram as evasões.
”Vamos trabalhar para implantar nosso novo programa de sócio do futebol. Os torcedores, se Deus quiser, vão voltar a contribuir, a colaborar. Nós já tivemos 20 mil sócios e eles davam uma arrecadação fixa mensal para o Cruzeiro que nos ajudava a manter o plantel. Esperamos que eles voltem agora, que eles venham repor esse furo que temos no nosso caixa, porque nós vamos fazer um programa um pouco diferente, teremos mais de 20 mil sócios”, disse o presidente Gilvan de Pinho Tavares.
”É um programa muito semelhante ao do Internacional, acredito que um pouco melhorado, e vamos contar com a torcida. Com a colaboração da torcida, com os estádios cheios, nós vamos voltar a ter renda e vamos poder manter nossos craques aqui. O Independência proporcionará isso”, completou o mandatário.
