Menos uma dor de cabeça para a torcida cruzeirense. O São Paulo, que chegou a oferecer proposta de 10 milhões de euros mais cessão de jogadores por Montillo, desistiu da contratação do craque argentino. Nesta segunda-feira, o diretor de futebol tricolor Adalberto Baptista confirmou a desistência.
O dirigente também revelou que o São Paulo chegou a ter diversas reuniões com a diretoria cruzeirense. Questionado se houve nova proposta pelo jogador na última semana, Baptista não negou e confessou que reformulou suas ofertas mais de uma vez, em várias reuniões, e todas foram recusadas. Diante da posição firme da diretoria estrelada, o São Paulo desistiu da contratação.
”As novas propostas já ocorreram e foram várias. Foram diversas conversas com o Cruzeiro, desde dezembro, e todas as nossas ofertas foram recusadas. Então o São Paulo desistiu da contratação. Nós temos interesse no atleta ainda, mas o Cruzeiro não quer se desfazer do jogador. Enquanto essa premissa continuar verdadeira, o São Paulo dá como encerradas as negociações. Se o Cruzeiro mudar de ideia, podemos até voltar a negociar”, disse Adalberto Baptista à reportagem.
Embora o diretor não tenha admitido, um fator que pode ter pesado na desistência do São Paulo pela contratação de Montillo foi a compra do meia Jadson, que estava no Schakhtar Donetsk-UCR. O armador era um dos principais ídolos do clube ucraniano. O Tricolor pagou 4 milhões de euros (R$ 9 milhões) e cedeu 30% dos direitos econômicos do volante Wellington. O Shakhtar avalia que o negócio envolveu mais de 7 milhões de euros, já que os direitos de Wellington estão avaliados em 10 milhões de euros.
A posição firme de Gilvan de Pinho Tavares fez o Corinthians também desistir da contratação de Montillo. Na última semana, o diretor-adjunto do Timão, Duílio Monteiro Alves, revelou que o clube paulista não vai retomar negociações com o Cruzeiro. ”Para existir a negociação tem que ter a vontade das três partes, do Corinthians, do jogador e do Cruzeiro. Do Corinthians e do jogador existe, mas do Cruzeiro não. Então, é uma negociação que se torna impossível”, disse.