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Cruzeiro perde para o América por 3 a 2


O jogo começou num ritmo alucinante, com os dois times jogando em alta velocidade, buscando o gol e fazendo o melhor jogo do Campeonato Mineiro até então. O Cruzeiro parecia não sentir a falta do craque do time, o argentino Montillo. Elber, seu substituto, não sentiu a responsabilidade e comandou as ações ofensivas da equipe. Os dois atacantes, Anselmo Ramon e Walter, criavam alternativas para os meias e chegavam às laterais do campo para tabelar com os laterais.
No América-MG, o destaque era Moisés. O volante conseguia boas arrancadas e excelentes jogadas de aproximação com Alessandro e Fábio Júnior. Rodriguinho também estava bem na partida, usando sua habilidade para achar espaços na defesa do Cruzeiro.
O primeiro gol de um jogo repleto de alternativas saiu numa jogada de bola parada. E foi do América-MG. O lateral Pará lançou na área, a zaga do Cruzeiro cochilou e Gabriel apareceu sozinho, cara a cara com Fábio, para empurrar a bola para as redes, de cabeça.
Atrás no placar, o Cruzeiro continuou atacando e criando boas chances, principalmente com a disposição de Anselmo Ramon. O América-MG, agora tendo o contra-ataque a favor, seguia perigoso. Nos minutos finais do primeiro tempo, a Raposa montou uma grande blitz, com boas jogadas de Roger, Everton e Walter, mas a vitória parcial do Coelho seguiu com o time para o vestiário.
Passeio parado por reação
O América-MG voltou para o segundo tempo como um rolo compressor. A bola mal rolou e o Coelho ampliou o placar. Rodriguinho ganhou dividida de Victorino e, da entrada da área, soltou a bomba, sem chances de defesa para Fábio, fazendo 2 a 0, aos 30 segundos. Golaço. Antes que o relógio marcasse sete minutos da etapa final, o Coelho perdeu duas chances claras para ampliar. Aos cinco, Fábio defendeu pênalti cobrado por Fábio Júnior. Dois minutos depois, Alessandro carimbou a trave do Cruzeiro, num lance em que o goleiro da Raposa já estava batido.
Vendo que seu time era completamente dominado em campo, Vágner Mancini mandou Amaral e Fábio Lopes para o jogo, tirando Marcos e Walter. O Cruzeiro passou a dominar o jogo territorialmente, mas o compacto sistema defensivo do América-MG não permitia que a Raposa criasse chances concretas de gol.
Com isso, o América-MG foi, aos poucos, saindo do campo de defesa e criando perigosos contragolpes. Foi assim que saiu o terceiro gol. Bruno Meneghel avançou pela ponta esquerda e cruzou para Alessandro desviar, de cabeça, de frente com o goleiro Fábio. A torcida americana fazia a festa na Arena do Jacaré, comemorando uma vitória justa e emblemática, no ano em que comemora 100 anos. Mas a festa parece ter contagiado o rival, que nos minutos finais conseguiu reagir.
Primeiro, Roger resolveu arriscar de fora da área. Neneca deu rebote num chute que parecia defensável, e Bobô, que havia acabado de entrar, completou para as redes. De forma tímida, a festa passava para o lado azul do estádio. E se um gol já deixava o duelo em aberto, Roger tratou de colocar mais lenha na fogueira. Após cruzamento da esquerda, a defesa do Coelho não conseguiu afastar, o meia dominou, limpou e bateu forte para vencer o goleiro: 3 a 2 e expectativa de um grande jogo no próximo domingo.
via: globoesporte

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