Em meio ao assédio de Corinthians e São Paulo por Montillo, o Cruzeiro aguardava, nos últimos dias, por ofertas de clubes europeus pelo jogador, especialmente do leste europeu. As propostas, entretanto, não chegaram.
Nem mesmo o Terek Grozny, da Rússia, que havia feito, em agosto, uma investida de nove milhões de euros (R$ 21,7 milhões) pelo camisa 10 aceitou pagar mais do que o montante já oferecido.
A Raposa, inicialmente, também trabalhou com o preço de 15 milhões de euros (R$ 36 milhões) no mercado exterior. Diante da recusa imediata de possíveis interessados, o clube cogitou pedir dez milhões de euros (R$ 24,4 milhões) mais jogadores.
Integrantes da diretoria celeste são favoráveis à venda do jogador, mas para o exterior. A cúpula não quer criar um mal estar com a torcida e com parte do Conselho, vendendo Montillo para um clube brasileiro.
O presidente eleito, Gilvan de Pinho Tavares, por sua vez, é o único que não se rende às propostas milionárias do Timão e do Tricolor, acreditando na permanência do argentino em 2012. Ele não quer ceder nem mesmo às pressões de Zezé Perrella, atual presidente, e que deixará oficialmente o clube no fim deste mês.
No meio do ano, Perrella havia aceitado vender o argentino para o Terek Grozny, da Rússia. O dirigente, porém, recuou posteriormente e disse não aos russos.
Pouco semanas depois, o clube recebeu uma proposta do Dínamo de Kiev, de cinco milhões de euros (R$ 12,2 milhões), pelo meia Dudu. Na época, o diretor de futebol, Dimas Fonseca, era favorável a saída de Montillo e não da revelação de 19 anos, argumentando que dificilmente o clube receberia nova oferta por um jogador de 27 anos.
O Cruzeiro estipulou, inicialmente, 15 milhões de euros (R$ 36 milhões) para abrir negociações por Montillo, mas já cogita negociar por dez milhões de euros. O clube é detentor de 60% dos direitos econômicos do argentino. O Banco BMG tem 20% e os outros 20% foram negociados com um grupo privado de empresários por US$ 1,5 milhão (R$ 2,8 milhões).