”Por mim, eu posso falar tudo. Eles é que colocaram cláusula no contrato que nos impede de mostrar. Eu não tenho nada a esconder. O Cruzeiro não paga aluguel. A BWA tem direito de explorar a parte comercial e a parte comercial está incluída a parte de camarotes, que ainda não construíram, eles estão chamando de cadeira vip”, explicou Gilvan à reportagem.
Segundo o presidente, para jogar no estádio, o Cruzeiro repassa 10% da renda bruta ao governo de Minas e a exploração comercial fica a cargo da BWA, como bares e placas de publicidade. Além disso, o chamado setor vip, de R$200, é todo destinado ao lucro da concessionária, que tem parceria com o Atlético.
”Eles estão querendo transformar a cadeira vip em cadeira cativa. Então essa parte de cadeira vip é toda reservada para a BWA, toda a renda. As cadeiras do estádio, nós é que comercializamos. Nós pagamos ao estado de Minas Gerais, representado pela Secopa, que fica com 10% da renda bruta, para cobrir o investimento feito”, revelou Gilvan.
A reportagem entrou em contato com representantes da BWA para ouvir sobre detalhes do contrato, mas não obteve retorno.
Via: SuperEsportes