O meia Roger não nega que sofreu uma queda de rendimento nos últimos jogos. O jogador, no entanto, declarou, durante a última semana, que a baixa coincidiu com os jogos ruins realizados pelo Cruzeiro. Mas o técnico Vágner Mancini não entendeu assim e, contra o Atlético-GO, preferiu colocá-lo no banco de reservas.
Mas Roger não ficou muito tempo como opção de banco. Ainda no primeiro tempo, o atleta entrou no lugar do lateral-direito Vitor, que não estava bem na partida. Com muita raça, vontade e categoria, Roger comandou a virada celeste, importantíssima para a reação da equipe no Campeonato Brasileiro.
Roger ressaltou que não ficou chateado com a reserva. Muito pelo contrário. Procurou ajudar da melhor maneira possível, até mesmo fora de sua posição original.- Lógico. O espírito é esse. Eu entrei em uma função de volante. Ele me pediu para fazer a função de volante com o Fabrício. Eu não sou mais aquele jogador que vai ser a estrela principal. Mas sou um coadjuvante importantíssimo, que não erra passe, que é decisivo. Com a idade e a sequência de jogos desgastante, às vezes, não vou aguentar. Mas eu trabalho e me empenho. É isso que vale. Entrei, e o time virou o jogo. Jogou muito bem.
Contra o Botafogo, na próxima rodada, Roger pode ser titular novamente. Durante a semana, o meia terá a oportunidade de mostrar que merece uma vaga na equipe. O confronto está marcado para o sábado, às 18h (de Brasília), no Engenhão, no Rio de Janeiro.