teste

Cruzeiro e Atlético-PR empatam e seguem muito ameaçados pelo Z-4


Pouca qualidade técnica e muita transpiração. Foram esses os ingredientes do empate por 1 a 1 entre Cruzeiro e Atlético-PR, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Os gols foram marcados por Marcinho e Charles, ambos no primeiro tempo, mas a história poderia ter sido outra se o auxiliar Marcelo Bertanha Barison (RS) não tive assinalado, erradamente, impedimento de Paulo Baier num lance que culminou com o gol do jogador, aos 38 minutos do segundo tempo.



Com o ponto somado, o Cruzeiro se manteve na 16ª posição, agora com 39 pontos, apenas um a mais que Ceará (17º) e o próprio Atlético-PR (18º), que perde para os cearenses nos critérios de desempate. Agora, a partir da próxima rodada, todos os jogos serão aos domingo, às 17h (de Brasília).
Em Fortaleza, a Raposa tem mais uma "decisão" de campeonato, quando enfrenta outro adversário direto na luta contra o Z-4, no caso o Ceará. A partida será no Estádio Presidente Vargas. Já o Furacão continua em Minas Gerais, mas vai até Uberlândia enfrentar o já rebaixado América-MG.
Calor, disposição e igualdade no placar
O Cruzeiro começou a partida em busca do gol. A escalação foi a mais ofensiva possível, com Anselmo Ramon, Wellington Paulista e Ortigoza no ataque. O Atlético-PR se propôs a esperar os contra-ataques, que seriam puxados por Guerrón, pela direita, e Marcinho pela esquerda, com Morro Garcia como referência no meio. Todos municiados por Paulo Baier.
Com uma zaga totalmente diferente, com o reserva Cribari ao lado do improvisado volante Leandro Guerreiro, a Raposa cedia espaços para o ataque paranaense. Mas a qualidade do espetáculo não correspondia com a importância da partida. Nervosos, os dois times não conseguiam criar grandes chances de gol e justificavam suas posições na tabela de classificação.
Mas aos 25 minutos, depois de uma parada técnica por causa do forte calor em Sete Lagoas, a partida mudou completamente. Num lance pela ponta direita do ataque  dos visitantes, o lateral cruzeirense, Diego Renan, ao tentar cortar, furou bisonhamente. A bola sobrou para Wendel, que cruzou na medida para Marcinho completar de primeira. A pequena torcida atleticana calou a lotada Arena do Jacaré.
Depois do gol, o Cruzeiro se perdeu. Vários passes errados, espaços cedidos, tudo isso deixava os torcedores celestes revoltados. Diego Renan, a cada toque na bola, ouvia de tudo vindo das arquibancadas.
Mas mesmo com a vantagerm e criando as melhores chances, o Furacão também vacilou. Em rápido contra-ataque, Wellington Paulista cruzou para área, Wendel cortou errado e num lance corajoso, Charles se aproveitou da indecisão do lateral e do goleiro Renan para colocar a cabeça na bola e empatar a partida. Alívio para a torcida, já que a igualdade veio no final do primeiro tempo.
O Jogo
Com a corda no pescoço dos dois times, o segundo tempo começou como o primeiro. Muita vontade e correria, mas pouca qualidade técnica. Mesmo visivelmente no sacrifício, o meia Montillo era quem criava as melhores jogadas da Raposa, mas as conclusões, ora de Ortigoza, ora de Anselmo Ramon, não chegavam ao alvo.
Como o resultado era ruim para os dois lados, os técnicos Vágner Mancini e Antônio Lopes começaram a procurar soluções no banco de reservas. De um lado entrou Roger, para a saída de Ortigoza, de outro, Cleber Santana e Branquinho, nos lugares de Renan Foguinho e Morro Garcia.
Mas quem levava perigo ao gol de Fábio já estava em campo e era um velho conhecido da torcida mineira. Pela direita do ataque, o equatoriano Guerrón infernizava Diego Renan e Cribari, porém, não conseguia colocar a bola na rede.
E nas alterações, quem se deu melhor foi o Furacão. Cleber Santana ia bem na defesa e armava jogadas perigosas no ataque, junto com Paulo Baier. A essa altura, Guerrón já havia mudado de lado e dava trabalho ao lateral improvisado, Marquinhos Paraná.
Depois disso, Fábio ainda teve tempo para fazer duas grandes defesas seguidas, primeiro numa pancada de Guerrón. No rebote, Branquinho soltou outra bomba para bela intervenção do camisa 1. Por fim, o resultado acabou horrível para os dois lados, que seguem muito ameaçados pelo rebaixamento. A torcida cruzeirense, que compareceu em peso, com 18.139 pagantes, vaiou muito a equipe.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

ShareThis