
- Já tive momentos difíceis, onde as coisas negativas sempre eram maior pro meu lado, mas nunca deixei de cumprir as responsabilidades. Este ano também fui cobrado, e as respostas são dadas em campo. É, talvez, o momento mais difícil da minha carreira, a semana mais decisiva em tudo que vivenciei nesses anos como profissional. Todas as disputas, tanto de Campeonato Brasileiro, como Libertadores, todas as decisões (não se comparam) à esta semana, (que) é a mais decisiva.
De fato, vencer a partida em Fortaleza é um imperativo para o Cruzeiro depender apenas dele para permanecer na Série A. Uma derrota obriga, necessariamente, o time a vencer o clássico contra o Atlético-MG, além de ter que depender de outros resultados. Fábio, até mesmo usando dessa prerrogativa de líder, conta que expôs toda essa situação ao demais companheiros.
- Coloquei isso para o grupo, e espero que o grupo tenha esse pensamento, porque aí o grupo colhe coisas positivas. Senão, vão ser coisas negativas, alguns sofrendo mais, outros menos, alguns carregando um peso maior, outros menor.
Perguntado se sente-se pressionado por carregar essa função de liderança, principalmente neste momento complicado, Fábio lembrou que sempre advogou da tese de compartilhar responsabilidades. No entanto, deu a entender que não se incomoda com esse “fardo”.
- A responsabilidade tem que ser dividida. Com o tempo (no clube), a cobrança é maior, algus cobram mais, mas pra mim é indiferente, mas saber que entro em campo para fazer o meu melhor. Não posso desmerecer o trabalho de todos os outros que tem que fazer gol.