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Fábio admite: 'É o momento mais difícil da carreira'


Titular absoluto desde a segunda passagem pelo Cruzeiro, que começou em 2005, não demorou muito para o goleiro Fábio cair nas graças da torcida. Com atuações seguras, o camisa 1 se tornou um verdadeiro líder, dentro e fora de campo. Nesta sétima temporada consecutiva no time da Toca da Raposa, Fábio passa pela momento profissional mais difícil. Não apenas no clube, mas na carreira, palavras do próprio jogador. A equipe celeste, em 16º lugar, com 39 pontos, está ameaçada pelo rebaixamento faltando duas rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro. Em tom de desabafo, Fábio classifica esta semana, que será de confronto contra o Ceará, que vem logo atrás do Cruzeiro na tabela, como ‘a mais decisiva em tudo’.


- Já tive momentos difíceis, onde as coisas negativas sempre eram maior pro meu lado, mas nunca deixei de cumprir as responsabilidades. Este ano também fui cobrado, e as respostas são dadas em campo. É, talvez, o momento mais difícil da minha carreira, a semana mais decisiva em tudo que vivenciei nesses anos como profissional. Todas as disputas, tanto de Campeonato Brasileiro, como Libertadores, todas as decisões (não se comparam) à esta semana, (que) é a mais decisiva.

De fato, vencer a partida em Fortaleza é um imperativo para o Cruzeiro depender apenas dele para permanecer na Série A. Uma derrota obriga, necessariamente, o time a vencer o clássico contra o Atlético-MG, além de ter que depender de outros resultados. Fábio, até mesmo usando dessa prerrogativa de líder, conta que expôs toda essa situação ao demais companheiros.

- Coloquei isso para o grupo, e espero que o grupo tenha esse pensamento, porque aí o grupo colhe coisas positivas. Senão, vão ser coisas negativas, alguns sofrendo mais, outros menos, alguns carregando um peso maior, outros menor.

Perguntado se sente-se pressionado por carregar essa função de liderança, principalmente neste momento complicado, Fábio lembrou que sempre advogou da tese de compartilhar responsabilidades. No entanto, deu a entender que não se incomoda com esse “fardo”.

- A responsabilidade tem que ser dividida. Com o tempo (no clube), a cobrança é maior, algus cobram mais, mas pra mim é indiferente, mas saber que entro em campo para fazer o meu melhor. Não posso desmerecer o trabalho de todos os outros que tem que fazer gol.
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