Fabrício ficou revoltado com a atuação do árbitro Péricles Bassols Cortez, que apitou o empate do Cruzeiro com o Avaí, por 0 a 0, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. Segundo o jogador, o árbitro o intimidou durante toda a partida e ficava dizendo repetidas vezes que iria expulsá-lo de campo. Fabrício disse também que Cortez é seu inimigo número um.
- Quero falar uma coisa esse babaca do Péricles. Esse cara eu acho que é meu inimigo número um. Ele comentou com outros jogadores, antes da partida, que eu não podia falar com ele porque se não ia me expulsar. Isso antes do jogo começar. Ele deu uma falta em cima de mim, eu pendurado, não pude jogar, fazer uma jogada mais forte porque, com certeza ele ia me dar um cartão. Realmente, é um cara que é preocupante.
O volante comentou dois episódios recentes envolvendo a arbitragem brasileira. Nesta terça-feira, no primeiro jogo da final da Liga Nacional de Futsal, entre Carlos Barbosa e Santos, o ala Falcão se irritou com o árbitro e o agrediu após o jogo. Há cerca de dez dias, o árbitro gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima e seus auxiliares foram agredidos por torcedores do Corinthians, no aeroporto de Congonhas, após trabalharem no jogo entre o time paulista e o América-MG.
- Todo mundo recrimina a atitude do Falcão de agredir um árbitro desses. Recrimina o torcedor de pegá-lo no aeroporto, mas como a gente vai proteger certos árbitros? Não dá. O cara ofende toda hora os jogadores dentro de campo. Ele esculhamba com a partida. Não sei se é porque ele não precisa dessa profissão. Ele é dentista e deve ter grana pra caramba. Então, acho que tem que procurar fazer outra coisa, assim não dá.
O Cruzeiro joga novamente neste domingo, quando, às 17h (de Brasília), recebe o Atlético-PR, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.