Experiência. É com esse ingrediente que o zagueiro Cribari espera contribuir para o Cruzeiro na partida decisiva contra o Atlético-PR, neste domingo, em Sete Lagoas. O defensor também quer fazer uma boa partida para calar os críticos.
Os números não ajudam o retrospecto de Cribari no time do Cruzeiro. Nos três jogos em que atuou, Cribari deixou o campo com derrota e com alto número de gols na bagagem. Diante do Figueirense, em Ipatinga, o defensor viu suas redes serem vazadas quatro vezes e deixou o campo com a derrota por 4 a 2.
Depois foi a vez de encarar o Vasco, na Arena do Jacaré. Cribari não conseguiu parar Diego Souza e viu o algóz marcar três vezes. Por fim, o Flamengo. Cribari chegou a perder a cabeça com Ronaldinho Gaúcho em meio à goleada por 5 a 1.
Por conta do histórico de 12 gols sofridos nos três jogos em que atuou, Cribari espera utilizar o jogo contra o Furacão como trampolim para dar a volta por cima.
- Vinha jogando a cada dois meses. Não é fácil você adquirir ritmo. Mas estou preparado. Não é a primeira vez que passo por isso na carreira. Tem que ter confiança. Cabe a nós jogadores mostrar, dentro de campo, aos críticos que você tem valor.
O que mais incomoda Cribari é a falta de ritmo de jogos. Segundo ele, a temporada não o favoreceu.
- Cheguei na metade de julho e não fiz pré-temporada. Em qualquer trabalho, se a pessoa não tem ritmo fica complicado. Fez falta o ritmo nos últimos jogos. Mas não deixei de trabalhar um dia sequer. O futebol dá muitas voltas e quero conquistar a torcida.
Sobre a dupla de zaga que fará com o improvisado volante Leandro Guerreiro, Cribari exalta a experiência para superar o desentrosamento.
- Nesse momento decisivo, a experiência conta muito. Não tivemos tempo para treinar, mas conversamos muito. Mas a experiência de nós dois vai contar muito para não sermos pegos de surpresa.