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Cruzeiro inaugura calçada da fama e homenageia 25 ídolos


Com uma homenagem a 25 de seus ídolos, de diferentes épocas, o Cruzeiro inaugura nesta terça-feira, às 10h, na Toca da Raposa II, o Hall da Fama. A homenagem é para atuais e ex-jogadores que entraram para a história do clube por terem feito mais de 400 jogos com a camisa celeste ou por terem marcado mais de 100 gols. Os ex-craques Dirceu Lopes, Joãozinho, Nelinho e Palhinha têm seus nomes nas duas listas.


Os atuais jogadores do Cruzeiro têm um representante solitário: o goleiro e capitão da equipe Fábio será homenageado, já que soma, até o momento, 422 jogos pelo time celeste. De acordo com o diretor de Marketing do clube, Marcone Barbosa, a ideia inicial era inaugurar o Hall da Fama celeste em 2011, quando foram completados 90 anos de vida. Segundo ele, a má campanha da equipe no Brasileirão adiou a iniciativa.
 
“Desde o ano passado já planejávamos uma forma de reverenciar os ídolos. Ano passado foi um ano especial em que o Cruzeiro completou 90 anos. Era para ter sido inaugurado no final do ano, mas devido ao momento, consideramos que não era adequado. Transferimos, então, para o começo do ano”, explicou Marcone Barbosa.
 
No final de 2011, o Cruzeiro estava brigando para não cair para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro e conseguiu escapar apenas na última partida, quando goleou o arquirrival Atlético-MG, por 6 a 1, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Para inaugurar o Hall da Fama Ídolos Eternos, na Toca da Raposa II, haverá uma solenidade, na manhã desta terça-feira, aberta a imprensa, diretoria e convidados. Entre os que jogaram mais de 400 jogos e serão homenageados por isso, estão Ademir, Adelino, Darci Meneses, Dirceu Lopes, Eduardo Amorim, Fábio, Joãozinho, Nelinho, Palhinha, Pedro Paulo, Piazza, Raul Plassmann, Ricardinho, Vanderlei, Vavá e Zé Carlos.
Já entre os que marcaram mais de 100 gols estão: Alcides, Bengala, Evaldo, Marcelo Ramos, Niginho, Ninão, Raimundinho, Roberto Batata e Tostão. Todos os homenageados vivos foram convidados. Por já terem falecido, oito ídolos celestes serão representados por familiares, durante a homenagem. São eles Adelino, Alcides, Bengala, Niginho, Ninão, Pedro Paulo, Raimundinho e Roberto Batata.
Marco Barbosa observa que para evitar cometer injustiças, o Cruzeiro utilizou dados estatísticos para compor as listas dos homenageados. “Nos baseamos na estatística de jogadores com mais de 400 jogos e 100 gols para não ter injustiça com ninguém. São 25 ao todo, vai ser uma calçada tradicional com pé e mão eternizados e com placas com histórias de cada um”, ressaltou o diretor de Marketing. O hall está localizado próximo ao campo três da Toca da Raposa II.
Um dos ídolos homenageados, o ex-volante Piazza, que vestiu a camisa do Cruzeiro em 566 partidas, o terceiro colocado nesse ranking, não esconde a satisfação. “Fico orgulhoso, é um prazer ter esse momento na vida. Ajudamos a construir uma história bonita e deixamos um legado para a família. Somos formadores de opiniões e temos que passar coisas importantes e boas para que os jovens construam uma história bonita como fizemos”, comentou o tricampeão mundial pela seleção brasileira em 1970.
Piazza destacou o fato de nunca ter se distanciado do clube celeste. “Sempre tive uma relação forte com o Cruzeiro. É a materialização e o que fica é a memória. É uma forma de o clube mostrar que nossa história transcende e chega a ponto de merecer uma homenagem. Juntos chegamos a construir uma história bonita e isso ficou marcado nos torcedores”, disse.
Importância dos ídolos
Atual técnico do Cruzeiro, Vágner Mancini, analisou a importância dos ídolos. Do atual elenco, o goleiro Fábio e o meia Montillo são os principais. “É muito importante ter ídolos no clube, acaba de certa forma fazendo com que sua marca seja muito mais forte no mercado, acaba tendo referência não só com o torcedor, mas para o futuro torcedor, para a criança, menino e menina que vê o futebol com os país e imagina-se no lugar desse ídolo”, comentou.
Segundo ele, a existência de ídolos é importante para a manutenção da marca e da imagem do clube. “Se você tem que fazer alguma coisa usando a mídia, se tem esse ídolo fica muito mais fácil. A partir do momento que se tem o ídolo, tem mais renda no estádio, a cobrança vai ser maior, mas a atitude também é maior, então é fundamental”, ressaltou.

Vágner Mancini observa que, desde que o futebol brasileiro começou a perder a maioria dos seus ídolos para o exterior, o futebol brasileiro passou por uma entressafra difícil. “Embora muita gente viesse em sequência, jogando bem os campeonatos, a gente dizia que o bom estava lá fora e tudo mais, a tendência daqui até a Copa do Mundo isso volte a acontecer, o ídolo está inserido exatamente nisso daí, fortalecimento do futebol e da marca assim em sequência”, salientou.

No caso do Cruzeiro, o presidente Gilvan de Pinho Tavares vem se esforçando para manter um desses ídolos, o meia Montillo, que foi pretendido por Corinthians e São Paulo, mas não que foi negociado. A intenção da diretoria celeste é transformar Montillo e Fábio em garotos propaganda do novo projeto Sócio Torcedor, que será lançado em breve pelo clube.

RELAÇÃO DOS JOGADORES HOMENAGEADOS COM MAIS DE 440 JOGOS

NOME/POSIÇÃONÚMERO DE JOGOPERÍODOS NO CLUBE
Zé Carlos/Volante6331965-1977
Dirceu Lopes/Meia-atacante6101964-1977
Piazza/Volante5661964-1978
Raul/Goleiro5571966-1978
Eduardoi/meia-atacante5561970-1981
Vanderlei/lateral esquerdo5381969-1978
Joãozinho/ponta esuqerda4851973-1986
Palhinha/atacante4571968- 1984
Ademir/Volante4421986-1995
Ricardinho/Volante4411994-2002
Adelino/lateral4301943-1959
Vavá/zagueiro4281956-1967
Darcy Menezes/zagueiro4271967-1978
Fábio/Goleiro4222000-desde 2005
Nelinho/lateral direito4111972-1982
Pedro Paulo/lateral direito4051963-1974

Fonte: Uol Esporte
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