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Cruzeirenses reclamam da iluminação do Farião



A iluminação do estádio Farião, em Divinópolis, palco da partida entre Cruzeiro e Nacional de Nova Serrana, foi alvo de criticas da diretoria celeste e jogadores. Apesar da vitória por 4 a 2, os cruzeirenses reclamaram bastante e até brincaram com a visibilidade precária durante o jogo na noite da última quinta-feira, pelo Campeonato Mineiro.
 
“Depois do jogo teve uma brincadeira. O Rudnei, que é mais moreninho,  brincou comigo, ‘pô Guerreiro, porque que tu não me passou aquela bola, tu não me enxergou?’ (risos). É uma brincadeira, que a iluminação foi complicada mesmo”, contou Leandro Guerreiro.
 
“Às vezes a gente pensava em chegar na bola, mas a iluminação atrapalhava, não poderia olhar muito para cima, porque às vezes confundia, iluminação um pouco baixa, mas faz parte nos campeonatos estaduais. Sabemos que vamos passar por estádios assim, mas temos que passar em cima de tudo, é difícil mudar isso”, conformou-se o volante.
 
Fábio disse que foi difícil enxergar a bola. “Na hora que ela (a bola) saía do pé do cara e, quando estava a três metros para chegar na mão, aí se enxergava. Infelizmente foi uma das coisas que prejudicaram não só nossa equipe, mas a equipe do Nacional também. O gramado estava em situação legal para jogar, mas infelizmente a iluminação estava horrível”, afirmou o goleiro

O meia Roger disse que se assuntou quando entrou no gramado. “Até perguntei antes do inicio do jogo quando vi os refletores, falei com o bandeirinha. ‘É isso mesmo? Só isso que tem de iluminação?’ Ele falou que era, mas é onde colocaram a gente para jogar e a gente tinha que  ali passar por todas as dificuldades para vencer o jogo. Quando o Cruzeiro entra em campo, as pessoas não querem saber o que colocaram de dificuldades, querem que a gente vença independente das condições do jogo”, comentou.
 
O gerente de futebol. Valdir Barbosa, aproveitou a iluminação ruim para se dizer contra os estaduais. “Por isso que não defendo os campeonatos regionais. Eu acho que são campeonatos políticos, que só proporcionam votos a quem tem interesse neles. É um absurdo que equipes que gastam quatro, cinco milhões por mês para manter departamento de futebol sejam obrigadas a trabalhar com a lei do Robin Hood, tirar dos grandes e dar para os pequenos. Isso não existe mais, socialismo onde tem não funciona bem”, disparou o dirigente.
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