As polêmicas em torno do contrato fechado pelo Atlético-MG pela exploração do novo estádio Independência continuam à tona no futebol mineiro. Pelo acordo, o Galo teria direito a 45% dos rendimentos líquidos provenientes da Arena. A diretoria do Cruzeiro, de fora, não concorda com a atual situação, apesar de ainda conversar com a empresa vencedora da licitação.
- Essa foi a terceira reunião. Existem várias conversas e, por enquanto, ainda indefinido. Trocamos ideias, e cada um apresentou seus interesses para chegar a um acordo. Surpreendentemente, apareceu esse contrato no caminho. É uma questão que tem que ser analisada pelo Ministério Público para ser dada uma posição, afirmou o gerente de futebol Valdir Barbosa.
O dirigente foi claro ao demonstrar a insatisfação do Cruzeiro.
- Vejo o contrato com restrições. Agora, é esperar que os órgãos do governo possam fazer uma análise mais profunda. Se é um patrimônio do governo, tem que ser tratado igualmente para todo mundo. Não é que temos interesse de ter uma parte nesse contrato. O Cruzeiro quer que o estádio seja cedido para todos em situação igual. Cruzeiro, Atlético-MG e América-MG têm que ter direitos iguais. A administração é outra situação. Mas a participação dos clubes é diferente.
Valdir Barbosa negou que o Cruzeiro já teria recebido uma proposta parecida com a que foi feita ao Atlético-MG.
- Estamos já na terceira reunião. Muita coisa foi falada, ideias foram trocadas, mas, em momento algum, chegou uma proposta ao Cruzeiro nesses moldes.
