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Montillo sofre com marcação e pede ajuda aos companheiros


Alvo dos adversários neste início de Campeonato Mineiro, o meia Montillo admite dificuldade para armar as jogadas do Cruzeiro e considera fundamental dividir a função Roger e até com o volante Marcelo Oliveira. O trio, que foi utilizado na vitória sobre o Tupi por 3 a 0, estará em campo nesta quinta-feira, contra o Nacional de Nova Serrana, a partir das 19h30, em Divinópolis.
Preocupado com a marcação individual dos rivais, Montillo conversou com o técnico Vágner Mancini sobre a maneira de atuar da equipe celeste. “Muitas vezes jogando com times de Minas Gerais, eles colocam um cara na marcação individual durante os noventa minutos”, observou o meia argentino.
“Se nosso time não acredita que posso jogar com a bola no pé com um cara atrás, nas costas, eu não pego na bola o jogo todo. Às vezes fica difícil para mim, eu sendo meia do time e não pegar na bola. Então, às vezes fico chateado”, acrescentou o camisa 10 do Cruzeiro.
Montillo foi o único meia em campo na estreia do Cruzeiro no Estadual, quando o time celeste perdeu para o Guarani de Divinópolis por 1 a 0. Na segunda partida, o argentino ganhou a companhia de Roger, que dividiu a função com o companheiro na vitória sobre o Tupi.
Com a entrada de Roger, Montillo disse que fica mais fácil atuar. “Quando joga com o Roger, que é muito técnico, fico mais solto na frente. Ele às vezes adianta, o Marcelo também adianta, me ajudam na armação. Como falei antes, em Minas quase todos colocam marcação individual, às vezes fica difícil. Quando eu não pego a  bola, é bom ter outro cara como Roger, Marcelo, para poder fazer jogar o time”, afirmou o argentino.
Para o meia, ainda falta o time entrosar do meio para frente. “Temos que ficar mais próximos. No jogo com o Tupi, o que eu vi no primeiro tempo foi que os atacantes e eu ficamos muito longe do meio de campo. Por isso não conseguimos fazer alguns lances de gol, mas aos poucos vai entrosando melhor”, disse.
Segundo Montillo, na etapa final da vitória sobre o Tupi o time rendeu mais. “O time sabe que aqui tem Roger, que é meia, Marcelo, que é meia, eu, que sou meia, que temos de pegar a bola para facilitar as coisas para os atacantes fazerem os gols. Acho que nos últimos dois gols do time a gente tocou a bola pela direita e os gols saíram. Foi isso que falei com Mancini”, ressaltou o meia.
Vágner Mancini explicou a função do trio no meio-campo celeste: “Nossa intenção é fazer com que o Roger atue em uma faixa de campo, com liberdade, também como meia, mas para municiar nossa saída de bola, com a sua inteligência, olhar tático, achando um espaço para ele, sabendo que o Montillo é o nosso meia mais ofensivo, então ele e o Marcelo precisam encontrar o espaço no meio”.
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