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Com pressão para vencer, Mancini compara duelo com Ceará à final de Copa


A duas rodadas do fim do Brasileirão, o Cruzeiro convive com a ameaça de um rebaixamento inédito para a Série B do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, a equipe celeste enfrentará o Ceará em duelo de equipes que lutam contra a degola. Para o técnico Vágner Mancini, o confronto em Fortaleza tem dimensões de final de Copa do Mundo.

“A gente vem em busca dessa vitória fora de casa já há algum tempo. Em virtude de tudo aquilo que está acontecendo, o jogo acabou sendo uma final de Copa do Mundo para ambos. E o que projeto é um jogo dificílimo”, analisou o treinador. 

Vágner Mancini destacou que o Ceará acumula resultados negativos nos últimos jogos em casa. Em contrapartida, o Cruzeiro tentará encerrar um jejum de três meses sem vencer como visitante. O último triunfo celeste diante da torcida adversária foi na última rodada do primeiro turno, com 2 a 1 sobre o Atlético.

“O Ceará, por mais que venha de quatro vitórias em casa, é uma equipe muito forte no PV (estádio Presidente Vargas). A gente não pode, de maneira alguma achar, que o fato de estar perdendo pode significar alguma coisa. Acho que o significado maior é a disputa entre as duas equipes. Aquela que for a mais inteligente, que souber administrar o jogo, vai levar vantagem”, destacou Mancini.

Apesar de o Cruzeiro atuar no campo do adversário, o treinador celeste promete postura ofensiva. Se vencer, a Raposa decretará o rebaixamento do Ceará. Nesse caso, um tropeço do Atlético-PR diante do América, em Uberlândia, assegurará a permanência do time celeste na elite do futebol nacional. Entretanto, se perder, o time comandado por Vágner Mancini entrará na zona da degola a uma rodada do fim do Brasileirão.

“Não dá para você ficar esperando. Você não pode tentar reduzir 90 minutos de jogo para 25 ou 30, tentar segurar para sair no segundo tempo. Acho que isso não existe. Ambas as equipes devem adotar sistema mais ofensivo. É obvio que o sistema de marcação tem de funcionar. Para isso, às vezes, é necessário encolher a equipe, mas nunca abdicando do ataque, até porque essa é a maneira que a gente tem de vencer o jogo”, salientou o técnico cruzeirense.
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