O volante Leandro Guerreiro está certo de que a Torcida será fundamental para ajudar o time a vencer o Atlético-PR, neste domingo, às 17h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, em partida válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Assim como aconteceu na vitória de 1 a 0 sobre o Internacional, no domingo passado, o jogador crê que a China Azul, que esgotou os ingressos para o duelo contra o time paranaense nas primeiras cinco horas do primeiro dia da venda antecipada, vai empurrar a Raposa para mais um triunfo em casa.
“O Torcedor está sendo fiel com a gente. Foi assim contra o Inter e vai ser agora, contra o Atlético-PR. Não sei nem descrever a importância que esse jogo tem, de tão importante que é. O Torcedor vai comparecer, vai ser aquele 12º jogador, como foi contra o Internacional. Juntos, sem dúvida, a gente é mais forte. Esperamos que o Torcedor lote o estádio novamente para nos ajudar, para que a gente consiga uma grande vitória, para sairmos dessa situação delicada que a gente vive”, disse.
Sobre a possibilidade de ser deslocado para a zaga, e formar dupla defensiva com Cribari, Leandro Guerreiro lembrou que já fez essa função, em outros clubes, e até no Cruzeiro, durante a Copa Santander Libertadores. O jogador também ressalta que, assim como ele, Cribari é um atleta experiente, e que, juntos, vão tentar fazer o melhor para suprir as ausências dos titulares daquele setor.
“A gente sabe que o Léo está fora por lesão, que o Victorino está suspenso pelo terceiro cartão (amarelo), o Naldo pela expulsão no último jogo... Temos o Cribari, que é um jogador experiente, jogou muitos anos fora do país e vai nos ajudar neste momento difícil. Se o Mancini optar por mim, vou tentar, mais uma vez, me superar dentro de campo, até porque é uma posição que não jogo há algum tempo. Já joguei, não é novidade. No Botafogo joguei algumas vezes. Neste ano fiz uma função assim, como zagueiro pelo lado direito, na Libertadores. Não vai ser novidade para mim, mas é claro que temos que nos adaptar o mais rápido possível, pois não temos tempo para treinar. Esperamos nos acertar dentro de campo o mais rápido possível para conseguir a vitória”.
Leandro Guerreiro chegou a usar a camisa 10, de Montillo, na vitória de 1 a 0 sobre o Internacional. Já no empate sem gols contra o Avaí, na última quarta-feira, em Florianópolis-SC, ele não usou a 10, mas curtiu uma de meia e até arriscou chute de longa distância, obrigando o goleiro Felipe a mandar para escanteio. Questionado sobre ‘virar um meia’, Guerreiro diz que prefere mesmo exercer a sua função defensiva.
“A numeração é, vamos dizer assim, só fictícia. A minha função mesmo é volante, aquele primeiro volante mesmo, quase um zagueiro. É a posição que eu gosto de jogar. É claro, se surgir a oportunidade de dar um chute a gol, ou de ir mais para frente, vou me arriscar às vezes para ajudar a equipe. Ainda mais nessa fase, em que a superação tem que ser o lema da nossa reação. Um ajudando o outro, deixar a vaidade de lado, para conseguirmos o nosso objetivo que é sair dessa situação”.
Quando lembrado da ‘fase centroavante’, com os dois gols de cabeça que marcou neste Campeonato Brasileiro (contra Vasco e Internacional), Leandro Guerreiro disse que o fato de atuar numa função mais defensiva não o impede de ajudar a equipe no ataque, principalmente nas cobranças de falta, em bolas cruzadas para a área, e também nos escanteios.
“Fiz dois gols de cabeça. Fazia muito tempo que eu não marcava gol de cabeça. Se não me engano, havia feito apenas um na minha carreira. Espero ajudar os meus companheiros no ataque também. Se surgir mais uma oportunidade de cabeça, em escanteio ou falta, sem dúvida eu vou para a área para tentar contribuir e fazer um gol”.
