Uma parte especial da torcida do Cruzeiro vem sofrendo mais do que o restante da China Azul neste momento em que o clube figura entre os quatro piores do Campeonato Brasileiro. Nelinho, Raul Plassmann e Tostão, três dos maiores ídolos da história da Raposa, lamentam o fato de o time viver uma de suas piores fases.O Cruzeiro ocupa a 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 34 pontos, e terá pela frente apenas cinco rodadas para fugir do vexame de figurar entre os 20 clubes que disputarão a Série B em 2012. O cenário não é nada animador. Além de enfrentar o Internacional, no próximo domingo, em Sete Lagoas, o time celeste terá pela frente três confrontos diretos contra Avaí, Atlético-PR e Ceará, sendo que dois desses jogos como visitante, além do clássico contra o rival Atlético-MG, na última rodada.
Mas, se a situação é bastante complicada, há quem diga que a razão pelos maus resultados não vem de hoje.
- Eu vejo que isso é resultado de uma administração muito equivocada. Muitos jogadores contratados, jogadores sem nenhuma condição. Outros bons jogadores vendidos no decorrer do campeonato. Trocas constantes de treinadores, o tempo todo. Isso ninguém aguenta – analisou o ex-lateral Nelinho, campeão da Libertadores de 1976.
Para ele, além dos erros da atual diretoria celeste, a questão psicológica vem interferindo muito no rendimento da equipe no Brasileiro.
- A torcida, com os resultados negativos, vai lá e vaia. E o jogador fica mais pirado ainda. Isso tudo mexe com a cabeça. Tudo contribui e o resultado é esse aí. Mas são eles que têm que correr em campo e tirar o time dessa situação. Tudo depende do jogador, mesmo que lá atrás tenha havido o erro de quem dirige – disse Nelinho.
Para agravar ainda mais a difícil missão do Cruzeiro em fugir da queda, o meia Montillo, destaque e artilheiro do time na competição com 12 gols, sofreu estiramento grau um na coxa esquerda e desfalcará o time, pelo menos, nos confrontos contra Inter e Avaí.Outro grande ídolo celeste, o ex-atacante Tostão, espera que a ausência momentânea do argentino não influencie muito no rendimento da Raposa.
- Sem dúvida é mais uma preocupação. Mas ele teve uma queda nos últimos jogos pelo fato de estar tentando resolver sozinho. Não é por ele ser individualista, mas é pela situação do time.
Tostão, assim como Nelinho, também aponta a pressão psicológica como decisiva nessa reta final, ainda mais após a goleada sofrida por 5 a 1, para o Flamengo, na última rodada.
Mas, se a situação é bastante complicada, há quem diga que a razão pelos maus resultados não vem de hoje.
- Eu vejo que isso é resultado de uma administração muito equivocada. Muitos jogadores contratados, jogadores sem nenhuma condição. Outros bons jogadores vendidos no decorrer do campeonato. Trocas constantes de treinadores, o tempo todo. Isso ninguém aguenta – analisou o ex-lateral Nelinho, campeão da Libertadores de 1976.
Para ele, além dos erros da atual diretoria celeste, a questão psicológica vem interferindo muito no rendimento da equipe no Brasileiro.
- A torcida, com os resultados negativos, vai lá e vaia. E o jogador fica mais pirado ainda. Isso tudo mexe com a cabeça. Tudo contribui e o resultado é esse aí. Mas são eles que têm que correr em campo e tirar o time dessa situação. Tudo depende do jogador, mesmo que lá atrás tenha havido o erro de quem dirige – disse Nelinho.
- O momento é péssimo, estamos todos preocupados. É uma possibilidade o Cruzeiro estar na Segunda Divisão e isso é péssimo para o estado. Mas tem chance de se recuperar. Vai brigar pau a pau com o Ceará e com o Atlético-PR. O que preocupa mais é essa goleada. Isso abala. A confiança já está em baixa e um resultado como esse piora ainda mais esse lado. Isso é um perigo.Coordenador das categorias de base do Cruzeiro, o ex-goleiro Raul Plassmann, mantém o otimismo, acredita na manutenção da equipe e já aponta quem cairá no lugar da Raposa.
- Acho que entra o Ceará. Essa é a minha visão. Não acredito que o Cruzeiro caia. Mesmo com essa caminhada difícil. Acho que o Ceará é a bola da vez.
