A pena aplicada ao Cruzeiro deverá ser cumprida na Copa do Brasil, próxima competição organizada pela CBF que terá a participação do time celeste. Na primeira fase, a Raposa enfrentará o Rio Branco-AC. Caso vença por dois ou mais gols de diferença, a equipe mineira eliminará a necessidade de jogo de volta e não exercerá o direito de mando de campo, o que adiará a punição para a fase seguinte.
O Cruzeiro foi punido pelo arremesso de um artefato explosivo para dentro do campo de jogo, caindo próximo ao goleiro do Atlético, Renan Ribeiro, no segundo tempo do clássico válido pelo returno do Brasileirão. O árbitro Marcelo de Lima Henrique, do Rio de Janeiro, relatou na súmula ainda o arremesso de três chinelos para dentro do campo. Naquela partida, apenas torcedores cruzeirenses tiveram acesso à Arena do Jacaré.
No julgamento realizado pelo STJD, nesta quarta-feira, o Cruzeiro foi punido por unanimidade com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”.
Paulista também é punido
O STJD puniu também o atacante Wellington Paulista. Expulso no segundo tempo do clássico, ele foi suspenso por um jogo, com base no artigo 254 do CBJD. Assim, ele desfalcará o Cruzeiro na estreia da Copa do Brasil.
Já o volante Charles, denunciado com base em prova de vídeo por ter dado uma cotovelada no volante atleticano Pierre, foi absolvido. O Cruzeiro ainda aguarda liberação do Lokomotiv Moscou para que o jogador possa defender o time celeste na próxima temporada.
