O ano começou com derrota para o Cruzeiro. O time foi batido por 1 a 0 pelo Guarani-MG, em plena Arena do Jacaré, na primeira partida pelo Campeonato Mineiro. No final do segundo tempo do jogo, alguns torcedores pediram a saída do técnico Vágner Mancini e a contratação de Vanderlei Luxemburgo, recentemente demitido do Flamengo.
O comandante cruzeirense vê a situação com tranquilidade e não acredita que exista uma pressão maior sobre os treinadores brasileiros com o nome de Luxa circulando no mercado.
- Isto não exerce pressão sobre mim. Te falo isso na maior sinceridade. Não é porque saiu o Luxemburgo lá que aqui vai existir uma pressão a mais. A gente sabe o que vem sendo feito, a diretoria sabe o que tem nas mãos. Eu acho que, diante disso, não adianta tentarmos adivinhar as coisas. Volto a dizer. Eu sou funcionário do Cruzeiro. A partir do momento que acharem que eu não deva mais ser o técnico, a gente vai sentar e conversar. Antes disso não. Tem muita gente que, de certa forma, gostaria disso. Eu tenho que entender a opinião das pessoas. Eu faço o que tem que ser feito e os resultados é que vão dizer.
Vágner Mancini admite que tem números desfavoráveis à frente do Cruzeiro, mas acredita que tem chance de reverter o quadro negativo.
- Se a gente analisar os números do momento que entrei até hoje, a campanha é fraca, eu reconheço isso. Os números são fracos. Agora, não vivo somente disso. Diariamente as coisas são analisadas no clube. A diretoria do Cruzeiro é que tem que responder esta pergunta sobre minha saída, não o técnico.
O treinador cruzeirense se diz motivado e acredita que seu cargo não esteja ameaçado. Ele comanda o time no próximo domingo, às 17h (de Brasília), contra o Tupi, na Arena do Jacaré, e espera a vitória para melhorar o clima na Toca da Raposa II.
- Eu sou funcionário do Cruzeiro. Existe uma diretoria que sabe muito bem aquilo que vai fazer. Eu sou o técnico do Cruzeiro, eu me alimento diariamente desta motivação para ir lá e fazer o melhor. Todo mundo é funcionário, eu não posso responder sobre isso. A pergunta deve ser feita para a diretoria. Eu não me sinto ameaçado no cargo, de maneira alguma.